Entra em ação nesta segunda-feira o plano da Agência Nacional de
Telecomunicações e das teles contra os celulares falsificados. O Sistema
Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga) começa a rastrear aparelhos não
homologados para coletar informações sobre suas atividades. A partir de
setembro, quando o banco de dados estiver robusto, os celulares
passarão a ser desativados.
A medida afeta todos os eletrônicos
sem certificação que usam chip e se conectam às redes móveis das
operadoras, o que estende a caça a tablets e máquinas de cartão de
crédito. Vale ressaltar que modelos originais, comprados no exterior mas
que não têm o aval da Anatel, também estão com os dias contados.
O
reconhecimento acontecerá por meio do IMEI, número que identifica cada
aparelho e é captado pelas operadoras. A análise será feita por
exclusão, uma vez que a agência cadastra todos os produtos que passaram
por testes laboratoriais (Entenda os processos) e estão devidamente aprovados para circular no mercado.
Para evitar dores de cabeça, a Anatel orienta aos consumidores que pesquisem neste endereço
os modelos que estão em dia com o órgão antes de realizar a compra.
Todos os aparelhos que receberam o aval são identificados com um selo na
embalagem.
O cerco aos piratas é financiado pelas operadoras e
combate produtos de baixa qualidade, que podem oferecer riscos de
segurança aos usuários, como choques e até explosões, além de interferir
na comunicação entre aeronaves. Quem usa, vende ou fabrica celulares
falsos está sujeito a multa entre R$ 100 e R$ 3 milhões, conforme regulamento da agência.
O
prejuízo vai além dos riscos à saúde e afeta também a economia. Segundo
relatório produzido pelo Mobile Manufacters Forum, os celulares
falsificados causaram no ano passado prejuízo global de US$ 6 bilhões
aos governos por causa da não arrecadação de impostos. Estima-se que os
consumidores compraram cerca de 145 milhões de unidades piratas em 2013.
Via: G1
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